sábado, 21 de agosto de 2010

PARÁBOLA "O MESTRE E O APRENDIZ"

Parábola: O Mestre e o Aprendiz




Tendo a necessidade de executar uma pequena obra em sua casa, um homem sábio saiu à procura de trabalhadores que pudessem executá-las.

Logo que saiu de sua residência, encontrou o primeiro e oferecendo-lhe o trabalho disse:

- Pelos teus serviços te pagarei uma moeda. Tu concordas?

Com o aceite do homem continuou:

- Inicias pois o trabalho às 12 horas e fica até sua conclusão.

Continuando a busca, encontrou pouco depois um segundo homem e igualmente ofereceu-lhe o trabalho, dizendo:

- Pelos teus serviços te pagarei uma moeda. Tu concordas?

Com o aceite do homem continuou:

- Inicias pois o trabalho às 15 horas e fica até sua conclusão.

Continuando a busca, encontrou um terceiro homem e igualmente ofereceu-lhe o trabalho, dizendo:

Pelos teus serviços te pagarei uma moeda. Tu concordas?

Com o aceite do homem continuou:

- Inicias pois o trabalho às 20 horas e fica até sua conclusão.

Terminado o serviço, chamou o sábio um auxiliar, mandando-o pagar os obreiros, dizendo:

- Vá lá e pague uma moeda a cada operário, mas cuida de pagar o último primeiro e depois os outros na ordem inversa do início das tarefas.

O ajudante, cumprindo as ordens de seu senhor, pagou os obreiros, dando uma moeda a cada um e liberando-os a seguir, sendo imediatamente inquirido pelo primeiro e pelo segundo trabalhador que se achavam injustiçados e desejosos de falar com o sábio.

- Não é justa a tua paga, uma vez que trabalhamos mais que este último e nos pagaste a mesma soma, disseram eles ao sábio.

O sábio, olhando-os nos olhos respondeu calmamente.

- Onde está a injustiça se lhes paguei o valor justo e acordado pelos seus serviços? Não tivestes vós a oportunidade de observar e compartilhar comigo deste ato de benemerência e de amor que pratiquei com vosso irmão? Lembrem-se que o mestre dos mestres já dizia: “Os últimos serão os primeiros a entrar no reino dos céus.”, alertando-nos que o importante não é a ordem de chegada, mas a certeza de poder adentrar os portões da morada de nosso Pai.

Cabisbaixos, os homens retiram-se conformados com a resposta.



Esta parábola nos remete ao pensamento que todos nós, Mestres, Companheiros e Aprendizes somos iguais perante o Grande Arquiteto, cabendo unicamente a ele o julgamento pelo valor de nossos trabalhos.

Igualmente devemos estar atentos e aprender a cada novo trabalho apresentado por um novo aprendiz e agradecer a oportunidade de vivenciar seu crescimento.



Palavras de meu Ir.´.José Umberto da Silva, na solenidade pelo dia do Maçom.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

PENSE NISTO ANTES DE VOTAR

As sociedades atuais se vêem assoladas pelo terrível mau das drogas.


Este fenômeno moderno tomou dimensões gigantescas, tornando-se preocupante e requerendo esforços significativos para sua compreensão e prevenção.

Desde a antiguidade o ser humano nunca esteve livre de doenças e tampouco deixou de buscar formas de prazer na ilusória e momentânea sensação de paraíso provocada pela intoxicação causada por drogas.

Na atualidade, o fenômeno se converteu em uma grave doença social entendida como: “aquela que causa prejuízos ao organismo e à mente do doente, transcendendo seus limites, para propagar-se a outros indivíduos de seu meio, mediante a interação social, atacando e destruindo o cerne da sociedade e desencadeando secundariamente vícios sociais, tais como a desocupação, a delinqüência, a violência e a deterioração dos vínculos familiares”.

Embora tenha existido sempre, a poucos anos o mundo vem sendo sacudido pela experiência de ver gerações de jovens sendo destruídas pela droga.

Adolescentes e cada vez mais crianças são atraídas pelas sensações alucinantes que provocam.

A visão de países desenvolvidos que padecem cada vez mais destes gravíssimos problemas sociais e a experiência cada vez mais próxima nos leva a admitir que já não exista comunidade que possa ficar alheia ao tema.

Torna-se necessário abordar seriamente o problema já nas escolas de base, alertando e vigiando para que nossas crianças fiquem protegidas.

Também é necessário o reconhecimento de que a grande disseminação das drogas ocorreu com a conivência dos próprios governos logo após o período da segunda grande guerra, incentivado pelos extremos de uma política belicosa que buscava lucro a qualquer preço.
De um lado, o governo fazia vista grossa às drogas que eram fornecidas aos jovens soldados para suportarem as agruras de uma guerra insana contra populações indefesas e de outro lado, a conivência do estado para com a disseminação das drogas em seu território, a fim de promover a alienação da juventude, historicamente questionadora, com o intuito de aceitar governos antidemocráticos e corruptos.
Pense nisto antes de votar...

Professor Orosco