Parábola: O Mestre e o Aprendiz
Tendo a necessidade de executar uma pequena obra em sua casa, um homem sábio saiu à procura de trabalhadores que pudessem executá-las.
Logo que saiu de sua residência, encontrou o primeiro e oferecendo-lhe o trabalho disse:
- Pelos teus serviços te pagarei uma moeda. Tu concordas?
Com o aceite do homem continuou:
- Inicias pois o trabalho às 12 horas e fica até sua conclusão.
Continuando a busca, encontrou pouco depois um segundo homem e igualmente ofereceu-lhe o trabalho, dizendo:
- Pelos teus serviços te pagarei uma moeda. Tu concordas?
Com o aceite do homem continuou:
- Inicias pois o trabalho às 15 horas e fica até sua conclusão.
Continuando a busca, encontrou um terceiro homem e igualmente ofereceu-lhe o trabalho, dizendo:
Pelos teus serviços te pagarei uma moeda. Tu concordas?
Com o aceite do homem continuou:
- Inicias pois o trabalho às 20 horas e fica até sua conclusão.
Terminado o serviço, chamou o sábio um auxiliar, mandando-o pagar os obreiros, dizendo:
- Vá lá e pague uma moeda a cada operário, mas cuida de pagar o último primeiro e depois os outros na ordem inversa do início das tarefas.
O ajudante, cumprindo as ordens de seu senhor, pagou os obreiros, dando uma moeda a cada um e liberando-os a seguir, sendo imediatamente inquirido pelo primeiro e pelo segundo trabalhador que se achavam injustiçados e desejosos de falar com o sábio.
- Não é justa a tua paga, uma vez que trabalhamos mais que este último e nos pagaste a mesma soma, disseram eles ao sábio.
O sábio, olhando-os nos olhos respondeu calmamente.
- Onde está a injustiça se lhes paguei o valor justo e acordado pelos seus serviços? Não tivestes vós a oportunidade de observar e compartilhar comigo deste ato de benemerência e de amor que pratiquei com vosso irmão? Lembrem-se que o mestre dos mestres já dizia: “Os últimos serão os primeiros a entrar no reino dos céus.”, alertando-nos que o importante não é a ordem de chegada, mas a certeza de poder adentrar os portões da morada de nosso Pai.
Cabisbaixos, os homens retiram-se conformados com a resposta.
Esta parábola nos remete ao pensamento que todos nós, Mestres, Companheiros e Aprendizes somos iguais perante o Grande Arquiteto, cabendo unicamente a ele o julgamento pelo valor de nossos trabalhos.
Igualmente devemos estar atentos e aprender a cada novo trabalho apresentado por um novo aprendiz e agradecer a oportunidade de vivenciar seu crescimento.
Palavras de meu Ir.´.José Umberto da Silva, na solenidade pelo dia do Maçom.
sábado, 21 de agosto de 2010
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