terça-feira, 17 de maio de 2016

FAZENDO MINHA PARTE

Adotando uma posição construtiva 

Com a chegada de um novo governo ao poder, fruto de uma iniciativa popular e respeitando a Constituição, inclusive sob a fiscalização do STF, cujos ministros, em sua maioria, foram indicados pelo governo afastado, é chegada a hora de reconstruir o país.
Ao invés de ficar gritando pelas ruas que sofremos um "golpe" e que os milhões de brasileiros que se manifestaram nas ruas pedindo mudanças eram todos "coxinhas", seria muito mais produtivo elaborar propostas e encaminhá-las ao novo governo, como forma de participação popular.
A herança deixada pelo governo afastado é muito ruim e de tal ordem que somente pessoas mal intencionadas podem se recusar a perceber.
A demagogia populista que imperou nos últimos anos, acompanhada de um aparelhamento da máquina pública por milhares de parasitas e de uma sistematização da corrupção, são as únicas responsáveis pela crise que vivemos.
Não adianta tapar o Sol com a peneira.
Temos 11 milhões de pessoas desempregadas e, possivelmente chegaremos aos 13 (número maldito) antes de conseguir estancar a hemorragia.
São milhões de famílias sem condição de sustento.
Estarei fazendo minha parte, por ora, encaminhando ao governo, uma proposta para amenizar o impacto das medidas necessárias para sanar o problema da previdência, a saber:
Considerando-se que será necessário estabelecer uma idade mínima para a aposentadoria, face à constatação de que as pessoas estão vivendo mais tempo e que o número de filhos está sendo reduzido, o que fará com que não tenhamos suficientes pessoas contribuindo para pagar os inativos aposentados.
Considerando-se que, em momentos de recessão econômica, a geração de empregos é substancialmente reduzida, principalmente para pessoas que já ultrapassaram uma idade superior aos 35/40 anos.
Considerando-se que a recolocação dessas pessoas no mercado de trabalho, principalmente por dificuldades adicionais na sua requalificação profissional, cresce exponencialmente com o aumento da idade, o que as transformam em uma camada mais vulnerável socialmente.
Propomos:
Criar uma faixa diferenciada de contribuição previdenciária, paga pelos empregadores, segundo a idade de seus funcionários, qual seja:
Para trabalhadores até 40 anos de idade, manteríamos o mesmo percentual pago atualmente pelos empregadores, 12% sobre os salários.
Para trabalhadores entre 40 e 45 anos, essa porcentagem seria reduzida para 11%, sendo que os trabalhadores continuariam a pagar o mesmo que pagam hoje.
Para trabalhadores entre 45 e 50 anos, a porcentagem paga pelos empregadores seria reduzida para 10%.
Entre 50 e 55 anos, a porcentagem seria de 9 %.
Entre 55 e 60 anos, uma porcentagem de 8%.
E, dada a dificuldade adicional provocada pela idade avançada, para trabalhadores entre 60 e 65 anos, uma porcentagem de 5%.
Esta medida teria a função compensatória para as empresas e auxiliaria na recolocação de uma camada mais desprotegida da população trabalhadora, principalmente aquela de menor qualificação profissional.
Esta é uma sugestão que estou encaminhando ao governo federal e ao grupo que estudará a reforma da previdência.

Professor Orosco 

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