Estou cansado de ver nas redes sociais uma série de ataques aos
candidatos, ora A, ora B, só porque ele melhora momentaneamente em uma ou outra
pesquisa.
Também estou cansado do exército de IDIOTAS (literalmente idiotas, na
verdadeira acepção da palavra, de origem grega) que ficam apregoando através de
Fakes, uma série de notícias falsas ou opiniões que acreditam serem verdadeiras
(dóxa aletheia) , mas que não se sustentam por fatos concretos ou argumentos plausíveis, tornando-se, assim,
opiniões falsas (pseudès doxa).
Gostaria de
ver comentários sobre propostas concretas dos candidatos sobre problemas
relativos à saúde, à educação, à infraestrutura, sobre política de empregos,
políticas industriais, políticas de energia, de segurança pública, de reformas
do Estado, etc.
Propostas
concretas e não fantasias para alimentar IDIOTAS.
Neste
cenário, em minhas análises, só dois candidatos apresentam condições reais,
inclusive políticas, de pleitear com possibilidades de sucesso, o comando da
nação: Ciro Gomes e Geraldo Alckmin, pois são os únicos que comprovadamente tem
experiências exitosas no comando do executivo e os únicos que apresentaram
propostas realistas sobre como enfrentar e superar os problemas nacionais. Um
apresentando uma visão de centro esquerda (com viés mais à esquerda) e outro de
centro direita (com viés mais à direita).
Como não sou
banqueiro, multimilionário ou pertenço à elite do funcionalismo público, nem
tampouco trabalho no judiciário, por questões óbvias, tenho críticas aos
modelos liberais que apregoam o livre mercado e que abominam o Estado de Bem
Estar Social, apesar de reconhecer suas malversações assistencialistas e
políticas eleitoreiras, e, uma vez que estou dentre a grande maioria que
precisa trabalhar para viver e, dentre a minoria que ainda consegue pensar de
forma crítica, minha escolha é óbvia: Vou de Ciro Gomes, sem contudo desmerecer
as qualidades de Geraldo Alckmin.
Não vejo nos
demais qualquer consistência, verdade de propostas ou compromissos reais com o
Brasil, ainda que reconhecendo em alguns poucos, como Amoedo, um posicionamento
claro sobre suas ideias.
Combati a
ditadura militar, como combati a truculência de “piqueteiros de porta de
fábrica”, ambos faces da mesma moeda, calcada na truculência e no desrespeito
às leis e aos direitos civis, motivos pelos quais não vejo com bons olhos
Bolsonaro, Boulos ou Haddad, a versão light do “peleguismo sindical”.
A imprensa,
que desde Assis Chateubriand serve a quem paga mais ou a quem pode extorquir,
nunca foi merecedora de minha plena confiança.
Assim, como
as redes sociais ainda gozam de certa liberdade, gostaria de ver nelas
discussões propositivas sobre o próximo pleito eleitoral, e não Fakes News
(mentiras pura e simplesmente) desconstruindo a nossa democracia.
Professor Orosco
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