No processo de inseminação artificial o sêmen do touro é extraído de uma forma, digamos, um pouco violenta.
Introduz-se um bastão de aço ligado a uma bateria no ânus do animal e se dá um violento choque nele.
Com este procedimento se consegue extrair uma quantidade de sêmen que pode chegar até um volume de 10 centímetros cúbicos.
Considerando que em um processo de cobertura normal o touro ejacula aproximadamente 1 centímetro cúbico por vez e que em média ele precisa cobrir a fêmea até três vezes para prenhá-la, podemos ver o quão lucrativo é o processo de inseminação artificial, principalmente se considerarmos que a quantidade utilizada na fertilização ė a mesma, 1 centímetro cúbico, ou até menos, e realizada uma única vez.
Desta forma, embora o touro reprodutor tenha uma vida muito curta, a quantidade de esperma que se pode extrair dele, com o uso diário do bastão de ferro, em curto prazo, é equivalente àquela que ele produziria em duas ou três vidas normais.
O lucro é fantástico para o dono do animal.
Compreende-se, assim, os motivos que levam os proprietários a valer-se deste método.
O que não se consegue compreender é o motivo pelo qual alguns indivíduos da manada se oferecem para a função de touro reprodutor, ainda que se considerem membros de uma raça superior, dignos de assegurar sua supremacia.
Sem dúvida, um grande mistério do reino animal.
Professor Orosco
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