quinta-feira, 23 de abril de 2015

QUEM DERA


Quem dera que minhas palavras, ditas com a maior verdade de minha alma, fossem carregadas pelo vento e ecoassem por toda a terra.
Quem dera que ouvidos moucos pudessem experimentar um pouco do prazer que tive ao pronunciá-las.
Quem dera pudessem eles sentir um pouco da paz que experimentei quando desejei que a concórdia e o respeito prevalecessem entre os homens de boa vontade.
Quem dera que o fanatismo religioso encontrasse, nos dogmas que defende, a mensagem original dos profetas, que valorizam a amizade e o amor entre os povos irmãos.
Quem dera que o bom senso e a esperança coroassem os corações humanos, crentes de que a vida, passageira aqui na terra, continuará por outras pastagens, semeadas pelo criador.

Professor Orosco

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