PROBLEMA
FILOSÓFICO:
Para
alcançar o conhecimento, devemos comer FIGO OU MAÇÃ?
“E
o Senhor Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista e boa para
comida, e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore da ciência do bem e do
mal” (Gn 2,9)
Em
representações mais clássicas, Adão e Eva comeram do fruto da árvore da ciência
e do conhecimento, do bem e do mal e, ao fazê-lo, perceberam-se nus.
Embora
nas escrituras não esteja especificada o tipo de árvore da qual experimentaram
o fruto, especula-se que esta tenha sido uma macieira, e o fruto uma maçã.
A
ideia da maçã remonta a um trocadilho da língua latina, onde a palavra malum
significa tanto mal quanto maçã (a frase real para o bem e o mal é “boni et mali).
Outros
especulam que a árvore tenha sido uma figueira, e o fruto um figo, porque
depois que Adão e Eva comeram o fruto, cobriram sua vergonha com uma folha de
figueira.
De
qualquer forma, estudando ambas possibilidades, descobrimos que, o fruto da
macieira, a maçã, rica em fibras é grande aliada contra os altos níveis de
colesterol e suas fibras também contribuem para a regularidade intestinal,
nivelando a quantidade de água presente nas fezes.
Também
é uma fruta rica em fitonutrientes, incluindo flavonoides e fenóis, atuando os
primeiros como antioxidantes que, além da contribuição contra as doenças
coronárias, atenua a degradação óssea.
Sua
casca, rica em fenóis, é útil na prevenção de várias doenças crônicas e auxilia
na proteção da pela contra os raios ultravioleta do Sol.
Não
é sem fundamento que Steve Jobs, símbolo da tecnologia moderna, a escolheu como
símbolo para representar sua empresa
ligada à propagação da informação e conhecimento.
Já
o figo, que possui boa quantidade de açúcar, magnésio, potássio, cálcio, ferro
e fibras, é especialmente recomendado para doenças do fígado, da vesícula
biliar e casos de esgotamento físico, auxiliando, também, na redução do
colesterol, controle do diabetes e hipertensão.
Em
verdade, é importante frisar que, cientificamente falando, o figo não é uma fruta, mas uma espécie de
receptáculo de frutas denominado “sícone”, em
forma de pêra, que suporta as flores masculinas e femininas que darão origem aos
pequenos frutos, denominados “aquênios”, aos quais vulgarmente chamamos
sementes, rico em polifenóis, ácido clorogênico, carotenos, taninos e flavonoides.
Existem,
nas escrituras, inúmeras passagens em que se registra o apreço de Jesus pelo
figo como alimento.
Portanto,
face o exposto e, diante da falta de maiores informações, a prudência e a boa
saúde recomendam o consumo salutar e frequente de ambos, de forma moderada e
alternada.
Professor
Orosco
F
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