domingo, 27 de julho de 2014

Reflexões


Por mais que se deseje, só podemos entrar até o meio da floresta.

O sistema burguês de produção denunciado por Marx, onde o Capital e o mercado determinam a prioridade e o valor das coisas, tendo fragmentado o trabalho, fragmentou também o conhecimento, tornando o homem um ser alienado e compulsivamente desejante, afastado da realidade de que é preciso “antes plantar para depois colher”.
A urgência da posse e do consumo, associados à liberdade conquistada, tornam as pessoas descompromissadas e egocêntricas, provocando a deturpação dos valores morais e promovendo o caos em que nos vemos mergulhados como sociedade.
A liberdade é desejável e boa, mas só é boa se for para todos e, para que assim seja, não pode ser incondicionada.
Precisa ter os limites estabelecidos para que se possa viver em sociedade, onde o direito de um termina reconhecendo o direito do outro.

Professor Orosco.

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