A RESPOSTA
DO ORÁCULO
Conta a Mitologia que cada herói, antes de lançar-se a uma
aventura, valia-se da consulta ao oráculo, como forma de antever o sucesso ou
fracasso da jornada.
Diferentemente do que se pensa ou do que se diz pelo senso
comum, oráculo não era uma pessoa, mas um lugar.
Oráculo era o nome utilizado para designar o lugar em que se
podiam buscar as respostas de qualquer divindade, dadas àqueles que o
consultavam sobre o futuro, além de denominar, igualmente, a própria resposta
recebida.
O mais antigo oráculo da Grécia era o de Júpiter de Dodona, antiga
cidade, localizada próximo à atual Tomaros, região do Épiro, no noroeste grego.
O mais célebre, foi o de Apolo, em Delfos, cidade edificada
nas colinas do Parnaso, na Fócida.
Havia também o de Trofônio, em Lebadeia, na Beócia.
Vários outros dedicados a Esculápio, ficando o de maior
renome em Epidauro.
Em Mênfis, ficava o oráculo de Áspis, o boi sagrado, que
respondia àqueles que o consultavam pelo modo como aceitava ou recusava o que
lhe era oferecido.
Em todos eles, a pitonisa (a sacerdotisa) entrava em uma espécie de transe
hipnótico, que por sua vez fazia sempre despertar a faculdade da clarividência,
transmitindo àquele que consultava, uma mensagem, quase sempre enigmática, que
dava asas à imaginação humana e que poderia ser interpretada segundo os desejos
ou temores de quem ouvia, ou, ainda, correlacionado aos fatos, depois de
acontecidos.
Professor Orosco.
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